Na última semana, a CBTKD realizou seu primeiro
Painel Disciplinar de Controle de Dopagem, em atenção às normas da
Agência Mundial Antidopagem - WADA. No início dos trabalhos, o
presidente Carlos Fernandes nomeou formalmente os membros que compõem o
Painel: Dr. Cristiano Caús, Dr. Bernardino Santi e Sr. Paulo Eduardo
Darski Rocha. Já no primeiro dia, 3 de outubro, o Painel teve a missão
de julgar o caso de duas atletas, Leidiane de Aguilar Santos e Julliany
Santos Ferreira, que testaram positivo para Hidroclorotiazida, diurético
proibido pelas normas da WADA, tanto dentro quanto fora de competição.
Os casos foram julgados de maneira separada, em duas audiências que duraram cerca de duas horas, cada uma. Além de prestarem depoimento pessoal, na audiência, as atletas puderam trazer seus advogados e/ou representantes, apresentar suas defesas escritas, documentos e evidências em seu favor.
Como declarou Cristiano Caús, Presidente do Painel: "O principal objetivo das audiências é colher informações. Precisamos respeitar os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Acho que a CBTKD está de parabéns em sua iniciativa e que isto inspire toda a comunidade esportiva a cumprir de forma exemplar com as normas mundiais antidoping".
A pena aplicada a ambas as atletas acabou sendo a mesma, 6 meses de suspensão, porém, como informou o Dr. Bernardino Santi, médico da seleção Brasileira de Taekwondo, os fundamentos foram bastante distintos:
"No caso da atleta Leidiane, entendemos que a substância proibida não foi ligada ao esporte, porque foi a mãe da atleta que lhe deu o comprimido para curar uma dor de cabeça. Já no caso da Julliany, a atleta tomava diariamente um suplemento de substâncias que deveriam ser todas naturais, chá verde e cafeína, mas estava contaminado pelo diurético. Logicamente, foram consideradas as atenuantes de primeiro caso de doping, idade das atletas e propriedade das substâncias encontradas, mas certamente elas serão punidas com maior rigor em uma próxima oportunidade".
O Presidente da CBTKD, grande responsável pela constituição do Painel, mostrou-se muito satisfeito com os trabalhos e avisou: “A realização do Painel demonstra o compromisso da CBTKD com o esporte limpo. Não queremos somente punir, a Confederação também irá iniciar um trabalho de conscientização e educação junto com os atletas. Mas podemos afirmar que o doping não será admitido no taekwondo brasileiro”.
As penas aplicadas pelo Painel da CBTKD ainda serão comunicadas à ITF e à WADA, que poderão, dentro de 21 dias, apresentar recurso visando à diminuição ou à ampliação das penas, assim como os atletas condenados, por meio de seus advogados. O Código Mundial Antidopagem prevê como pena máxima o período de 2 anos de suspensão para os primeiros casos de dopagem dos atletas.
Os casos foram julgados de maneira separada, em duas audiências que duraram cerca de duas horas, cada uma. Além de prestarem depoimento pessoal, na audiência, as atletas puderam trazer seus advogados e/ou representantes, apresentar suas defesas escritas, documentos e evidências em seu favor.
Como declarou Cristiano Caús, Presidente do Painel: "O principal objetivo das audiências é colher informações. Precisamos respeitar os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Acho que a CBTKD está de parabéns em sua iniciativa e que isto inspire toda a comunidade esportiva a cumprir de forma exemplar com as normas mundiais antidoping".
A pena aplicada a ambas as atletas acabou sendo a mesma, 6 meses de suspensão, porém, como informou o Dr. Bernardino Santi, médico da seleção Brasileira de Taekwondo, os fundamentos foram bastante distintos:
"No caso da atleta Leidiane, entendemos que a substância proibida não foi ligada ao esporte, porque foi a mãe da atleta que lhe deu o comprimido para curar uma dor de cabeça. Já no caso da Julliany, a atleta tomava diariamente um suplemento de substâncias que deveriam ser todas naturais, chá verde e cafeína, mas estava contaminado pelo diurético. Logicamente, foram consideradas as atenuantes de primeiro caso de doping, idade das atletas e propriedade das substâncias encontradas, mas certamente elas serão punidas com maior rigor em uma próxima oportunidade".
O Presidente da CBTKD, grande responsável pela constituição do Painel, mostrou-se muito satisfeito com os trabalhos e avisou: “A realização do Painel demonstra o compromisso da CBTKD com o esporte limpo. Não queremos somente punir, a Confederação também irá iniciar um trabalho de conscientização e educação junto com os atletas. Mas podemos afirmar que o doping não será admitido no taekwondo brasileiro”.
As penas aplicadas pelo Painel da CBTKD ainda serão comunicadas à ITF e à WADA, que poderão, dentro de 21 dias, apresentar recurso visando à diminuição ou à ampliação das penas, assim como os atletas condenados, por meio de seus advogados. O Código Mundial Antidopagem prevê como pena máxima o período de 2 anos de suspensão para os primeiros casos de dopagem dos atletas.
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